“I believe every human has a finite number of heartbeats. I don’t intend to waste any of mine” N. Amstrong

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Diários gráficos

E por um par de horas fingi que não estava cheia de trabalho e fui ver isto...
Eu que tenho um verdadeiro fascínio por livros em branco, daqueles de capa rija, preta e com um elástico para prender as folhas, e não tenho arte alguma para lhes dar uso, fico sempre entre o encantada e o horrorosamente invejosa desta gente, que não se intitula artista, mas que vai preenchendo por gosto e vício, páginas e páginas de assombroso talento, riscando e rabiscando, assim como quem não quer a coisa…fazendo a coisa parecer tão fácil. 
Invejas à parte (que é coisa muito feia)  gostei de lá ter ido espreitar.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ler...mas pouco

Quando aprendi a ler tornei-me rapidamente uma leitora compulsiva e aos 8 anos obrigaram-me a cumprir regras de leitura. Se fosse nos dias de hoje, provavelmente até teria feito terapia, mas ainda sou do tempo em que as regras dos pais eram as regras dos pais, e assim…era expressamente proibido ler mais do que dois livros por semana, não mais do que 3h por dia, nunca depois das 6 da tarde, só um bocadinho aos fins de semana e depois de brincar ou de ver televisão….Pois, era estranho… Mas não, os meus pais não eram loucos, nem ignorantes,  nem achavam que comprar livros fosse dinheiro mal empregue ou que coitadinha podia estragar os olhinhos. O problema era outro…simplesmente eu, com oito anos, não conseguia dormir! E como ainda não tinha razão para sofrer de stress, não tinha preocupações de maior, ainda as hormonas andavam calminhas, era boa aluna, sociável e popular na escola…a culpa só podia ser  dos livros. E era mesmo. Tantas histórias estimulavam o meu pequenito cérebro deixando-o fervilhante e sedento de mistérios e aventuras,  e impediam-me de “desligar” na  hora de dormir. Enid Blyton era então a principal culpada.  
Acho que sofri um pouco, no desmame literário…Mas com a idade lá fui aprendendo que há tempo para tudo e ler tornou-se apenas mais um prazer no meio de outros, sem pressas…
Só que de vez em quando, lá vem um livro que estraga tudo. Pior, quando não é só um livro, mas uma saga inteira, como é o caso da série de fantasia épica  As Crónicas de gelo e fogo” de George R. Martim.  Enquanto entrego a alma aos intensos personagens desta série é bom que me vá lembrando das regras que os meus pais me impuseram aos 8 anos. Tenho muito trabalho pela frente e a cabeça só quer fugir para os sete reinos...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Forever Marrocos III

Blue...


Essauira, Marrocos 2009


Forever Marrocos II



Saudades destes cheiros...
Ourzazate Marrocos 2009


Forever Marrocos

 Um lugar esquecido...

El Jadida, Marrocos, 2009


domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Oscar já!



Ao filme, à fotografia, ao figurino, à actriz...
O melhor do ano, sem dúvida, o melhor dos últimos anos, talvez.
Tem tanto de belo como de perturbador. O que mais adoro num filme... pensar nele ainda, muitos dias depois de o ver

Veneza B&W







sábado, 5 de fevereiro de 2011

Rotina ou a falta dela


Quando um casal cai na rotina é mau sinal...
Quando um casal se vê privado das suas rotinas, é doloroso.
Viver de encontros fugazes e absolutamente românticos por cidades Italianas é fantástico. Mas a maior parte das vezes eu só queria os momentos de sempre com o R., doces, iguais, simples, confortáveis, seguros...adormecer no sofá, encostada ao ombro dele, jantar a dois no chão da sala a ver séries lamechas e a beber vinho tinto, tomar o pequeno almoço no café da frente e ficar a ler ao sol, o sushi  das sextas, o bicaense às terças, os mimos de boa noite, os mimos de bom dia...
Sair da rotina com o R. é fácil, díficil é estar tanto tempo sem a nossa.